Como elucida Cleiton Santos Santana, fundador cotista do Grupo BSO – Brazil Special Opportunities e expert há 20 anos nos setores de energia, commodities e financeiro, o Brasil está vivendo um momento decisivo em sua jornada rumo à sustentabilidade energética, emergindo como um protagonista no cenário global de combustíveis sustentáveis.
A recente sanção da Lei do Combustível do Futuro, em 8 de outubro, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, marca um avanço significativo nesse contexto. Esta nova legislação não apenas promove a produção e o uso de biocombustíveis, como o biodiesel, mas também redefine o papel do hidrogênio verde no país.
Ao implementar essas medidas, o Brasil dá um passo importante para reduzir as emissões de carbono e reforçar sua matriz energética. No decorrer deste conteúdo, iremos explorar como essa legislação impacta o futuro energético do Brasil.
Continue lendo e descubra as implicações dessa mudança!
O que muda com a Lei do Combustível do Futuro?
Um dos principais avanços trazidos pela nova legislação é o aumento progressivo dos percentuais obrigatórios de biodiesel no óleo diesel comercializado no país. A partir de 2025, a mistura começará em 15%, subindo gradualmente para 20% até 2030. Essa medida visa promover o uso de fontes renováveis e minimizar as emissões de carbono no setor de transportes. Com essa estratégia, o Brasil busca não apenas atender às necessidades internas, mas também alinhar-se às melhores práticas globais em mitigação de poluentes.
Além disso, a legislação estabelece diretrizes para a criação do Programa Nacional de Diesel Verde, que, junto com o novo marco regulatório do hidrogênio verde, abre espaço para um futuro energético mais limpo e sustentável. Conforme apresenta Cleiton Santos Santana, fundador cotista do Grupo BSO, com a implementação dessas políticas, o Brasil se posiciona para ser um líder na transição energética, fortalecendo a confiança dos investidores em um setor em rápida evolução,
Como o Brasil pode se tornar um líder em hidrogênio verde?
Outro aspecto importante da Lei do Combustível do Futuro é a ênfase na produção de hidrogênio verde, utilizando as abundantes fontes renováveis do Brasil, como a energia solar e eólica. O país visa aproveitar essas fontes para desenvolver um mercado competitivo de hidrogênio, essencial para a descarbonização de setores industriais pesados, como o aço e o cimento. Embora o uso do etanol como matéria-prima para o hidrogênio verde provoque mais emissões de carbono do que a energia solar ou eólica, ele ainda é menos poluente em comparação ao hidrogênio cinza, produzido a partir de combustíveis fósseis.
O investimento em hidrogênio verde está respaldado por incentivos fiscais que somam R$18,3 bilhões, destinados à produção e à aquisição desse combustível limpo entre 2028 e 2032. Essas iniciativas não apenas visam reduzir as emissões, mas também criar um novo setor econômico no Brasil, impulsionando o crescimento sustentável. O papel de especialistas como Cleiton Santos Santana, com sua vasta experiência no setor energético, será crucial para guiar investimentos e inovações nessa área promissora.
Quais são os impactos da legislação sobre investimentos em energias renováveis?
A Lei do Combustível do Futuro também regula outros aspectos fundamentais da transição energética, como a introdução de combustíveis sustentáveis para aviação e biometano. O Conselho Nacional de Política Energética será encarregado de definir metas de redução de emissões de gases de efeito estufa a partir de 2026, com variações entre 1% e 10%. Essa abordagem holística permitirá que o Brasil diversifique ainda mais sua matriz energética, garantindo um futuro mais sustentável.
O aumento dos investimentos em energias renováveis é visível, como demonstrado pelo Grupo BSO, que une diferentes classes de investimentos e fortalece iniciativas no setor energético. O projeto do terminal de liquefação de biometano no Porto de Paranaguá, por exemplo, representa um avanço significativo na liquefação, armazenamento e exportação de combustíveis limpos. Com a liderança de Cleiton Santos Santana, o grupo está posicionando o Brasil como um player importante na agenda global de sustentabilidade, promovendo práticas que beneficiam o meio ambiente e a economia.
O caminho do Brasil rumo à liderança em energia sustentável
A Lei do Combustível do Futuro é um marco na jornada do Brasil em direção à energia sustentável, promovendo mudanças significativas no uso de biocombustíveis e na produção de hidrogênio verde. Com medidas que visam aumentar os percentuais obrigatórios de biodiesel e regulamentar o hidrogênio, o Brasil se prepara para se consolidar como líder em um mercado energético global em rápida evolução.
Especialistas como Cleiton Santos Santana são essenciais nesse processo, trazendo experiência e visão para guiar investimentos e inovações. O compromisso do país com uma matriz energética diversificada e sustentável abre novas oportunidades para um futuro mais limpo e próspero, refletindo a urgência de se adaptar às exigências ambientais contemporâneas.