O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou recentemente que a reintrodução do horário de verão no Brasil resultará em economia de energia, mas garantiu que não há risco de crise energética no país. A declaração foi feita durante uma coletiva de imprensa em Brasília, onde o ministro detalhou os benefícios esperados com a medida.
Silveira explicou que o horário de verão, que será retomado após quatro anos de suspensão, visa melhorar o uso da luz natural, reduzindo a demanda por eletricidade durante o período de pico. Segundo ele, essa mudança contribuirá para uma gestão mais eficiente dos recursos energéticos, especialmente em um momento de demanda crescente.
O ministro destacou que, embora a economia de energia seja um dos objetivos principais, a medida também busca promover uma maior conscientização sobre o consumo responsável. “Estamos trabalhando para que a população entenda a importância de usar a energia de forma consciente, não apenas durante o horário de verão, mas ao longo de todo o ano”, afirmou Silveira.
Apesar das preocupações de alguns setores sobre a possibilidade de um déficit energético, Silveira foi enfático ao afirmar que o Brasil não enfrenta risco de escassez. Ele ressaltou que o país possui uma matriz energética diversificada e robusta, capaz de atender à demanda atual e futura sem comprometer a segurança do abastecimento.
O retorno do horário de verão foi decidido após estudos técnicos que indicaram benefícios econômicos e ambientais. De acordo com o ministro, a medida também pode ajudar a reduzir as emissões de gases de efeito estufa, alinhando-se aos compromissos internacionais do Brasil em relação às mudanças climáticas.
Silveira também afirma que o governo está investindo em novas tecnologias e fontes de energia renováveis para garantir a sustentabilidade do setor elétrico. “Estamos ampliando nossa capacidade de geração de energia limpa, o que nos dá mais segurança e flexibilidade para enfrentar os desafios futuros”, disse ele.
A decisão de retomar o horário de verão foi bem recebida por diversos segmentos da sociedade, incluindo o setor empresarial, que vê na medida uma oportunidade para reduzir custos operacionais. No entanto, ainda há debates sobre o impacto da mudança nos hábitos diários da população.
Por fim, o ministro reforçou que o governo continuará monitorando o cenário energético do país, ajustando políticas conforme o necessário para garantir a estabilidade e a eficiência do sistema. “Nosso compromisso é com a segurança energética e o bem-estar da população”, concluiu Silveira.